segunda-feira, 19 de março de 2012

resenha de Adriana


PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES CEFOR
CURSO DE PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS LINGUAGENS

RESENHA CRÍTICA EDUCAÇÃO INFANTIL E REGISTROS DE PRÁTICAS


ADRIANA DA LUZ BENITES MENDONÇA
CAMPO GRANDE/MS
2012

DEUCAÇAO INFANTIL E REGISTRO DE PRÁTICAS

Trabalho do Curso de Pós-Graduação Educação Infantil e suas Linguagens, solicitado pelo Programa de Formação Continuada de Professores CEFOR.



EDUCAÇÃO INFANTIL E REGISTROS DE PRÁTICAS




O livro Educação Infantil e registros de práticas de Amanda Cristina Teagno Lopes, relata as diversas possibilidades de práticas de registros que os educadores podem desenvolver diariamente em sua ação pedagógica. 
Esta obra é resultado de dissertação de mestrado, com objetivo de observar, com ênfase o trabalho na educação infantil do estado de São Paulo, contando para construção da mesma, com a contribuição de diversos autores, que colaboraram com suas ideias e concepções.
  
Para a autora ato de registrar é o resultado de uma ação que envolve estudo, reflexão, planejamento e avaliação. Um facilitador do trabalho pedagógico, que possibilita a percepção de situações, que sem os registros seria impossível ser observado, como também é uma leitura da realidade. O educador precisa fazer seus registros, para que sua ação seja completa, mas para obter melhores resultados faz se necessário a junção dos registros, do educador e educando, assim qualificando o ensino e a apropriação da prática pedagógica.
Os registros principalmente na Educação Infantil é um fator indispensável, pois não podemos observar tudo de uma só vez, e vamos concordar que nossa memória não consegue armazenar todos os dados necessários para a realização de um bom trabalho.
Nas entrelinhas do livro a autora faz uma retrospectiva da historia e dos marcos da Educação Infantil, onde podemos observar diversas etapas, e seu desenvolvimento desde o inicio até os dias atuais, sendo notório os avanços que a Educação Infantil tem alcançado, não só no estado de São Paulo que foi o local da pesquisa.Os registros eram considerados simplesmente, como uma questão de disciplina e dados estatísticos,e não como instrumento de desenvolvimento profissional, reflexivo dos educadores e observador dos alunos.
 “O conhecimento produzido na prática, decorrente da experiência, tem a possibilidade de ser compartilhado, adquirindo então algum estatuto e legitimidade.”(LOPES, p 107). Os registros também são considerados como um instrumento compartilhador de experiências, que não estão contidas apenas em livros, mas que estão   presente em cada sala de Educação Infantil, experiências estas que são complexidade da nossa prática diária.
Segundo Lopes existem, diversos tipos de registros, que podem ser produzidos pelos educadores, e todos eles citados no livro tem os mesmos objetivos de compreender e qualificar o trabalho do educador, também como desenvolver seu conhecimento, por meio de estudos e reflexões sistemática, que se transformarão em práxis educacionais.

Do ponto de vista critico os registros produzidos pelos educadores, não devem ser meramente elaborados como condicionamento ou cobrança da instituição, mas precisa ter um sentido significativo na sua ação educativa, para assim alcançar o objetivo adequado.
Infelizmente, è tão impossível negar que a relação entre registros e a fidelidade à prática, com muitos educadores esteja somente em pauta, para cumprir metas designadas a superiores. Assim os registros perdem seu real sentido de qualidade aducacional.
O que temos de fazer então, enquanto educadoras e educadores, é aclarar assumindo uma postura profissional de comprometimento com a Educação Infantil, mesmo que venha desencadear diversos fatores da nossa realidade, desde a falta de recursos e apoio teórico, até a indisponibilidade de tempo nas escolas e ser coerente na nossa prática.
Se antes, na Educaçao Infantil entendia-se como necessário os relatórios de registros, quanto mais hoje, que a Educação Infantil tem alcançado diversos avanços e direito, que a ampara como imprescindível na vida de nossas crianças.
Concluímos com a leitura desse livro, que para nós educadores,   melhorar a nossa prática, devemos começar a avaliar nossos conceitos e formas de registrar a nossa prática diária, deixando claro que essa não é uma tarefa fácil, porém necessária.
 Sabemos, que se mudarmos a nossa disciplina no ato de registrar teremos condições de melhorar a nossa prática, podendo também incentivar outros companheiros de trabalho a adotarem esse recurso de grande valia na educação.


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